O Hospital das Forças Armadas (HFAR), através do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), candidatou-se, em 2019, com sucesso, ao cofinanciamento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e pelo COMPETE 2020, ao projeto “MilitarCare2020” (POCI -02-0550-FEDER-043942).

Este processo, agora concluído, resultou na implementação de um novo modelo de relacionamento com o utente, que tem como foco a prestação de cuidados de saúde de maior qualidade baseada na equidade e universalidade de acesso, com recurso à introdução de mecanismos de comunicação multicanal com o utente e a simplificação e maior eficiência dos processos.

O projeto “MilitarCare2020” é de enorme interesse para o HFAR, uma vez que pretende implementar um conjunto de soluções disruptivas que promovem a modernização e procuram a excelência do serviço prestado ao utente, tendo sempre em consideração a maior eficiência processual e a otimização dos recursos disponíveis, com consequente impacto na sustentabilidade da instituição.

A desmaterialização da assinatura do utente (E-signing), a assinatura legal de documentos por parte do médico, com recurso à Chave-Móvel-Digital ou ao Cartão de Cidadão, e, por parte do utente, nos balcões das unidades através de signing-PADs, contribuem para a simplificação e maior eficiência dos processos.

Este projeto oferece aos utentes do HFAR, em todo o território nacional, a possibilidade de assinar documentos de forma descentralizada, sem necessidade de deslocação às instalações, uma vez que o documento é automaticamente disponibilizado e armazenado no seu processo clínico.

Adicionalmente, a presente solução representa um impacto positivo na gestão do arquivo, controlo e comunicação automática dos documentos, promovendo a maior eficiência dos cuidados de saúde prestados. Também a assinatura legal em processos internos poderá ser desmaterializada, prevendo-se a integração com soluções de gestão documental.

Com a implementação deste projeto o HFAR ambiciona introduzir melhorias significativas e com impacto efetivamente positivo ao nível da simplificação processual e eficiência interna e, consequentemente, na prestação de cuidados de saúde focada na coesão territorial, na maior proximidade ao utente e na equidade do acesso.

Fonte: HFAR, 12 de julho de 2023